O stress tem sido alvo de preocupação nas empresas, especialmente entre os executivos.
Ocupar cargos de liderança e extrema responsabilidade em tempos de desemprego e globalização gera tensão que, se não for bem administrada, pode desencadear sérias conseqüências para o bem estar e a saúde destas pessoas. Entre estas, podemos citar as relacionadas às esferas afetiva e familiar como uma das mais preocupantes a médio e longo prazo.
Atualmente o elevado nível de exigência das empresas e dos próprios executivos em relação ao seu desempenho requer a capacidade de manter-se em equilíbrio, evitando que a vida pessoal ou profissional sofra. Um grande desafio diz respeito a como atender às necessidades da empresa e do trabalho sem comprometer a própria saúde e a atenção às necessidades referentes à família. Frequentemente a prioridade estabelecida é o trabalho. Isto não representa um problema em si , mas a questão é a administração desta prioridade com as demais áreas da vida. Algumas pessoas chegam a trabalhar 12, 14 ou mais horas por dia, muitas vezes também aos finais de semana, chegando em casa exaustos, sem disposição para participar da vida familiar, realizar atividade física ou cuidar da própria saúde. É comum a pessoa perder a noção da linha que separa a vida profissional da vida pessoal. O comum é que a vida profissional passe a ocupar mais de 90% do tempo e das preocupações, invadindo uma área que deveria ser preservada, seja na quantidade de tempo dedicado, seja na qualidade do humor ou da interação familiar. Muitas vezes isto só é percebido quando a vida pessoal é afetada significativamente e sinais gritantes aparecem, como problemas mais sérios de saúde, distúrbios emocionais dos filhos ou uma crise grave no casamento.
É possível conciliar tantas exigências e compromissos, reencontrando o prazer e a satisfação na vida. Tarefa não muito simples, mas trata-se de investir energia em uma mudança que pode ser crucial. Difícil e trabalhoso sim, mas nada impossível.
Neste processo é importante parar, refletir e agir. Executivos que conseguiram realizar mudanças neste sentido confirmam: o retorno é garantido!
